A peça foi baseada no manga de mesmo nome, mas com várias adaptações. Esta é a segunda vez que eu fui assistir. A primeira foi quando ainda estava no espaço do Sesi; eu fui no último dia e gostei bastante da peça.
Ontem foi a reestréia, agora no centro Cultural Vergueiro. A convite da Nef, que estava agitando uma galera para ir.
Esta peça é uma ótima pedida até para aqueles que não gostam de animes/mangas, pois a peça não necessariamente faz referencias ao mundo otaku. A peça pode muito bem ser assistida por pessoas que não frequentam eventos.
Fuçando a internet achei uma entrevista que foi dada pelo ator Miguel Angelo Atênsia para o site Ambrosia:
Nagado: Como e quando surgiu a idéia de fazer Death Note no teatro?
Miguel: Tem coisas que inspiram fazer teatro. Filmes, livros que são muito bons, desenhos… é claro que mangá e anime também. Foi isso que aconteceu quando assitimos o Death Note. Pensamos: “Isso ia ficar muito legal no palco!”. A vontade inicial partiu do Bruno Garcia (dramaturgo) no ano passado, e conversando comigo, com a Thais e com o Nei, fomos amadurecendo essa vontade até que criamos o projeto.N: Como foi a negociação dos direitos? Houve alguma pressão para a aprovação do projeto?
M: No início, a editora JBC nos ajudou, e depois passamos a negociar direto com a Viz Media (detentora dos direitos de DN para o ocidente).N: Os autores já estão sabendo? Qual foi a reação?
M: Nós gostaríamos muito de saber qual foi a reação dos autores, mas como a negociação teve muitos intermediários até dar a volta ao mundo, não sabemos se ficaram surpresos ao saber que sua obra estava sendo adaptada para o teatro no Brasil.N: Além do mangá, houve inspiração também no animê e no live-action?
M:De todos, cada um inspirou de forma diferente. Como estamos trabalhando com adaptação, a forma de contar a história muda de acordo com as caracteríscas de cada veículo. O mangá nos inspirou a sermos ágeis. Como cada quadro expressa muito bem ao leitor o que está acontecendo e o que os personagens estão sentindo, ele nos ajudou muito a chegar na essência de cada coisa. O anime, além de trazer a expectativa do que vai acontecer em seguida, foi a grande base da criação sonora. E o live-action nos ajudou a ver possibilidades dramatúrgicas sobre como poderíamos resolver algumas passagens e sintetizar uma história tão longa sem perder o desenvolvimento.M:N: Death Note já virou teatro em algum outro lugar?
M: Não sabemos.N: O que se pode esperar de fiel e de diferente em termos de história e caracterização de personagens?
M: Quando se vai adaptar de uma linguagem para outra, temos muitas opções. Cada uma tem seu valor específico. Por exemplo: um livro pode contar com a imaginação do leitor, um filme pode acrescentar efeitos e trilha sonora. No teatro tudo acontece ao vivo e cada dia é único. Nos preocupamos desde o início em como a linguagem teatral poderia acrescentar ao Death Note. Reduzimos a quantidade de personagens para que cada um fosse mais importante na trama e condensamos as situações para que cada cena fosse vital para o desenvolvimento da peça.N: Você escolheu o seu personagem?
M: Durante o processo de criação, todos interpretaram todos os personagens, e eles foram escolhidos naturalmente. Eu devo admitir que deste o inicio tinha muita vontade de fazer o L, acho que ele é um personagem muito rico e tenho muito respeito por ele. E é por isso que estou tão feliz de poder levá-lo ao palco.
2 comentários:
poww, quero ver..
vou arrastar o sr deividson..
fica até quando em cartaz?
:***********
eu achei essa peça bem legal quando eu vi =3
tudo bem q nunca vi nem li Death Note mais detalhe xD
=****
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